Segundo SPC Brasil, em julho, número de pessoas com nome negativado chegou a 63,4 milhões. Na análise do comentarista político Feijóo, atraso é consequência do Brasil pós-golpe
São Paulo – O Brasil fechou o mês de julho com 63,4 milhões de pessoas inadimplentes e, segundo dados divulgados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), o número representa 41% da população adulta do país. Para o comentarista político José Lopez Feijóo, esse aumento na taxa de pessoas com nome negativado, que chegou a 4,31% em julho, está associado à nova realidade imposta aos brasileiros após o golpe de 2016 que culminou em aumento das taxas de desemprego, subocupação e desalento.
"Isso é fácil de explicar. Um país que tem hoje, fruto de um golpe de estado que nós estamos vivendo, 13 milhões de desempregados, 27 milhões de subocupados e mais de 65 milhões de pessoas em idade ativa que nem trabalham e nem procuram emprego porque estão atingidas pelo desalento", explica Feijóo.
De acordo com o SPC Brasil, as contas de serviços básicos como água e luz lideram a alta no atraso dos pagamentos com 7,66% na comparação atual. O contingente de inadimplentes chega a ser tão grande que quase equivale à população da Itália. Feijóo cita ainda que, diante da crise, muitas famílias têm buscado deixar o país para tentar melhores condições de vida.
por Redação RBA
22/08/2018