São Paulo terá ato em defesa da democracia, de Lula e contra reformas e a volta da fome
Manifestação está marcada para o próximo dia 20, às 17h, na Avenida Paulista. "Uma eleição sem Lula é uma fraude", afirma Douglas Izzo, presidente da CUT-SP
Manifestação está marcada para o próximo dia 20, às 17h, na Avenida Paulista. "Uma eleição sem Lula é uma fraude", afirma Douglas Izzo, presidente da CUT-SP
São Paulo – Movimentos sociais, centrais sindicais, organizações de negros e mulheres e partidos políticos do campo progressista se reuniram na tarde desta sexta-feira (14), para articular a manifestação convocada para o próximo dia 20, em defesa da democracia, do ex-presidente Lula, contra as reformas trabalhista e da Previdência, por eleições diretas já, contra a volta da fome, e pelo 'Fora Temer'. O ato está marcado para 17h, em frente ao Museu de Artes de São Paulo (Masp).
Condenado em primeira instância pelo juiz Sergio Moro, o ex-presidente pode ser tornar inelegível e ficar fora da disputa eleitoral de 2018 caso a sentença seja confirmada em segunda instância.
“Será um ato em defesa da democracia. Entendemos que uma eleição sem Lula é uma fraude”, afirmou Douglas Izzo, presidente da CUT-SP, após sair da reunião realizada na sede estadual do Partido dos Trabalhadores (PT). “Precisamos mostrar para o povo que a condenação do Lula faz parte do jogo político dos golpistas. Primeiro foi a retirada do mandato da Dilma sem crime de responsabilidade, e agora a nova fase do golpe é inviabilizar a candidatura do principal candidato. O ato do dia 20 é para colocar esse debate na sociedade.”
Ao projetar o julgamento do ex-presidente na segunda instância, Douglas Izzo disse só esperar que a justiça seja feita. “Não há elementos para a condenação do Lula. O juiz Moro age com indícios, não há provas e não se está aplicando a presunção da inocência”, ponderou.
O presidente da CUT-SP disse ainda que o ato no próximo dia 20 também será contra a nova lei trabalhista, sancionada na quinta-feira (13) por Michel Temer. Segundo Izzo, a partir de agora a CUT vai atuar para que a adoção da nova lei encontre resistência na base dos trabalhadores.
“Vamos dificultar ao máximo a implantação da lei, que traz prejuízos sem precedentes aos trabalhadores”, afirmou.
por Redação RBA
15/07/2017